O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta - Ariano Suassuna

O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta - Ariano Suassuna

Resumo


'A pedra do reino' é apresentado como um romance autobiográfico narrado por Dom Pedro Dinis Ferreira-Quadrena, o autoproclamado 'Rei do Quinto Império e do Quinto Naipe, Profeta da Igreja Católico-Sertaneja e pretendente ao trono do Império do Brasil'. Quaderna, obcecado em criar uma versão essencialmente nordestina para o livro 'Compêndio narrativo do peregrino da América Latina', de Nuno Marques Pereira, se descreve como descendente dos verdadeiros reis brasileiros - que nenhuma relação têm com aqueles 'imperadores estrangeirados e falsificados da Casa de Bragança'. Seus antepassados são, na verdade, os legítimos reis castanhos e 'cabras' da Pedra do Reino do Sertão, que fundaram a sagrada Coroa do Brasil. As desventuras de Quaderna e a trágica história de sua família na cidade de São José do Belmonte, no interior de Pernambuco, funcionam como o ponto de partida para Suassuna promover suas misturas perfeitas - o rico com o pobre, a arte com o cotidiano, a ingenuidade com a malícia, a realidade com a fantasia, a odisseia com a sátira, a Europa com o sertão.

Ficha Técnica do Livro


Editora: José Olympio
Assunto: Drama e Romance
Altura: 21cm
Largura: 14cm
Ano de Lançamento: 2007
Número de páginas: 756

Sobre o Autor


Professor, dramaturgo e romancista, Ariano Suassuna nasceu no ano de 1927 em Nossa Senhora das Neves (atual João Pessoa, Paraíba). Membro da Academia Brasileira de Letras, Ariano foi o idealizador do Movimento Armorial, lançado no Recife em 1970 com o objetivo de, nas palavras do próprio autor, "realizar uma arte erudita brasileira a partir das raízes populares da nossa cultura". Autor de obras como Auto da Compadecida e O Romance d'A Pedra do Reino, foi um preeminente defensor da cultura do Nordeste do Brasil. Ariano morreu no dia 23 de julho de 2014, no Recife, vítima de um AVC.

Opiniões

"Um bom romancista tem muito de poeta, de encenador, de músico, de profeta, de arquiteto, da paciência de um confessor, do improviso do repentista. E, nesse romance, vemos Ariano Suassuna em todas essas condições, com o auxílio do sonho e a força do seu poder criador, o seu castelo rude e poético, sertanejo e barroco, áspero e iluminado com as terras do seu Sertão." - Maximiano Campos mpos
"A Pedra do Reino... é romance , é odisseia, é poema, é epopeia, é sátira, é apocalipse..." - Rachel de Queiroz
"Este é o livro que melhor exprime, na obra de Ariano Suassuna,o seu conceito de realidade de "realidade transfigurada", um nível de fidelidade ao Real maior que o do romance regional, para ele um mero neo-naturalismo. Evoca - com sua prosa ora épica, ora picaresca - porções iguais da Visão mais transcendente e da realidade mais pés no chão." - Bráulio Tavares
"Extraordinário romance - memorial, poema, folhetim, que Ariano Suassuna acaba de explodir. Ler esse livro em atmosfera de febre, febril ele mesmo, com a fantasmagoria de suas desventuras, que trazem a idade Média para o fundo Brasil dos novecentos, suas rabelaisiadas, seu dramatismo envolto em riso. Ah, escrever um livro assim deve ser uma graça, mas é preciso merecer a graça da escrita, não é qualquer vida que gera obra desse calibre.” - Carlos Drummond de Andrade

“Entremeado, todo o tempo, de símbolos e alusões, de recordações e fantasmas, poço inesgotável de estudos analíticos, livro de cabeceira para psicólogos e sociólogos, esse romance é uma explosão de maravilha. Não há que buscar nele o folclore, o regional, o ocasional, o circunstancial, e sim o universal, o permanente, como em Dom Quixote”. - Carlos Lacerda (jornalista e editor)

Minha Opinião


Decepcionante... Apesar de todo suspense criado pelo autor no inicio da obra, temos vontade de jogar o livro pela janela quando terminamos de ler a obra. Sem falar que, em muitos trechos, o autor enrola muito a narrativa, tornando-o cansativo. Nota: 4,1

Minissérie

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