Resumo
Criando debates e “atirando tomates” em tudo aquilo que aprendemos sobre história e filosofia, os autores, se aliando a comprovações empíricas, desmitificam ideias clássicas. Falando sobre Santos Dumont, Zumbi dos Palmares, Che Guevara e Evita Perón, ou retratando temas como capitalismo, religião e preconceito, os autores desconstroem velhos discursos que marcam a sociedade. A Série vai mudar ainda mais tudo aquilo que você acreditou ser correto de verdade, ou nem tanto assim.
Ficha Técnica do Livro
Editora: Leya Brasil
Assunto: História Geral
Altura: 22 cm
Largura: 16 cm
Sobre o Autor
O jornalista Leandro Narloch nasceu em Curitiba. Paraná. Foi repórter da revista Veja e editor das revistas Aventuras na História e Superinteressante. Tem 32 anos e vive em São Paulo com a mulher e filho.
Duda Teixeira é jornalista e editor-assistente da editoria de Internacional da revista Veja. Onde trabalha a cinco anos. Já entrevistou cinco presidentes da América Latina, vítimas do narcotráfico no México, índios perseguidos na Bolívia, dissidentes em Cuba, deputados chavistas na Venezuela e sindicalistas peronistas na Argentina. É autor do livro O Calcanhar do Aquiles, sobre a Grécia Antiga.
Leonardo Mendes Júnior é um jornalista curitibano. Repórter e colunista do jornal Gazeta do Povo, já trabalhou nas rádios LBV, Clube, CBN e 98 e na extinta Revista ESPN.
Jones Rossi é um jornalista curitibano. Foi editor de ciência e saúde do site da revista Veja, editor da revista Galileu e repórter do G1.com e do extinto Jornal da Tarde.
Luiz Felipe Cerqueira e Silva Pondé (1959) nasceu na cidade do Recife, Pernambuco, no ano de 1959. Estudou medicina graduando-se na UFBA-Universidade Federal da Bahia. Depois cursou filosofia na USP- Universidade de São Paulo e fez doutorado pela mesma instituição em parceria com a Universidade de Paris-VIII. Recebeu título de Pós-doutor da Universidade de Tel Aviv. Luiz Felipe Pondé é autor de uma coluna da Folha de São Paulo, onde ele aborda temas como comportamento, religião, ciências, entre outros.
Paulo Schmidt nasceu em São Paulo e estudou Art & Design em Nova York. É escritor, tradutor e ilustrador. Como editor, publicou livros de Victor Hugo, Alexandre Dumas e H. P. Lovecraft. Entre suas obras destaca-se o primeiro estudo em língua portuguesa sobre o famigerado assassino Jack, o Estripador.
Rodrigo da Silva é jornalista e já publicou artigos de opinião em veículos como Veja, Estadão, Folha de S.Paulo e Gazeta do Povo. Desde 2014, dirige uma publicação on-line com uma audiência superior a sete milhões de pessoas por mês: o Spotniks.
Opiniões
Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo
"O texto de Narloch não é apenas divertido; é uma defesa vigorosa desse monstro que, na falta de melhor expressão, podemos designar simplesmente por civilização ocidental" - João Pereira Coutinho, cientista político.
Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil
"Um ótimo livro e fácil de ler. Uma singular heresia perdida em meio ao mar de unanimidades" - Luiz Felipe Pondé, Folha de São Paulo.
"Contrapõe sólida bibliografia e farta documentação a algumas das maiores falcatruas que estão se perpetuando na nossa história oficial, pela ação do politicamente correto e da militância ideológica." - Nelson Motta, O Globo
"É um livro divertido de ler. Mas é também um livro que presta um grande serviço ao pensamento crítico. É politicamente sincero e politicamente rigoroso." - Bráulio Mantovani, roteirista.
"Não faz revisionismo, mas basicamente conta a história do Brasil de maneira simples e coerente. Algumas constatações, de tão óbvias, deixam claro o seguinte: a história oficial é a revisão. Excelente." - Blog Gravataí Merengue.
"A popularidade que o livro alcançou rapidamente mostra que muita gente estava esperando para ouvir uma versão menos polida da história do país." - Rogério Galindo, Gazeta do Povo.
"É uma espécie de Freakonomics da história do Brasil, ou seja, derruba mitos populares sobre heróis e episódios marcantes do país, sem rodeios, contrariando opiniões que, ao longo do tempo, cristalizaram-se como verdades inquestionáveis." - Livraria da Folha
Minha Opinião
Guia Politicamente Incorreto da América Latina - Creio que poderia acrescentar mais algumas personalidades, mas, no todo, gostei. Histórias interessantes e bem escritas.
Guia Politicamente Incorreto da Filosofia - Eu não sei, mas imagino que o autor seja deprimido, melancólico e que só sabe reclamar da vida. Você que ainda não leu o livro, acredite em mim, você não perdeu nada. São mais de 200 páginas de pura baboseira. Não recomendo. Foi o pior livro da Série.
Guia Politicamente Incorreto do Futebol - Só não concordei com o capitulo em que se afirma que o Futebol não é um bom negócio (p.275), fora isso, um ótimo livro.
Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo - Esperava muito mais do livro. Dos 14 temas abordados, apenas metade despertou o meu interesse.
Guia Politicamente Incorreto do Brasil - Um resumo muito interessante da história do Brasil. Gostei!
Guia Politicamente Incorreto da Economia Brasileira - Um bom livro, mas esperava mais.
Guia Politicamente Incorreto do Sexo - Em Breve...
Guia Politicamente Incorreto dos Presidentes da República - Esperava mais... sem grandes informações envolventes e que instigam a nossa curiosidade.
Guia Politicamente Incorreto dos Anos 80 pelo Rock - Em Breve...
Guia Politicamente Incorreto da Politica Brasileira - Em Breve...
Em relação a capa e contracapa dos livros, só tenho a parabenizar, achei bem chamativas e criativas... Nota Geral da Série: 6,5
Frases
"... em qualquer governo comunista do século 20, o passado foi uma mercadoria política a ser alterada sem hesitação." - Guia Politicamente Incorreto da América Latina p. 94
"Alterar a própria história para fazer-se de coitado é uma obsessão entre muitos heróis da América Latina." - Guia Politicamente Incorreto da América Latina p. 240
"Lembraria a leitora que não adianta ficar nervosa porque os homens não erotizam a inteligência das mulheres, enquanto as mulheres erotizam a inteligência dos homens. Fácil de entender: inteligência do homem é como dinheiro, uma forma de potência. O homem apenas precisa da beleza da mulher e, se a amar, da sua fidelidade. Isso não precisa ser motivo de briga." - Guia Politicamente Incorreto da Filosofia p. 87
"O maior inimigo de Deus são seus crentes fervorosos." - Guia Politicamente Incorreto da Filosofia p. 122
"Nada mais chato do que o medo de não agradar. Não querer agradar é uma das maiores formas de liberação num mundo em que somos obrigados a amar tudo a nossa volta." - Guia Politicamente Incorreto da Filosofia p. 195
"... ao encher as pessoas com direitos a (quase) tudo, cria uma situação peculiar, que é fazer com que os cidadãos sejam, ao mesmo tempo, ingratos com o que recebem (já que tudo o que recebem é direito "inalienável") e ressentidos quando não recebem seus "direitos". Não há saída para essa equação de geração de preguiça e mau caráter. E esses "direitos" custam caro. Quem paga a conta? Quem trabalha, é claro. A minoria sempre carregou o mundo nas costas." - Guia Politicamente Incorreto da Filosofia p. 208
"... foram a ambição e a vontade de ganhar dinheiro, e não lutas benevolentes contra a discriminação, que incluíram os negros no futebol brasileiro." - Guia Politicamente Incorreto do Futebol p. 46
"Há um único momento no futebol em que duas torcidas puxam exatamente o mesmo grito no estádio é na hora em que o homem vestido de preto - ou amarelo, azul, branco e até rosa, nessa modernidade multicolorida do jogo - sobe o ultimo degrau da escadaria de concreto e pisa no gramado. O coro você sabe exatamente qual é, mesmo que não conheça nem a cor dos olhos da mãe do juiz. A única certeza é que em algum momento ele comprovará a teoria cometendo um erro absurdo contra o seu time. O erro redentor, que decidirá o jogo e servirá para justificar a derrota, não importando o frango do goleiro ou quantos gols feitos o artilheiro do time perdeu. Ou o erro que dará contorno épico à vitória. " Contra tudo e contra todos" é a frase que todo torcedor quer dizer para os amigos no bar. Jornalistas vibram intimamente com os erros de arbitragem. é o que vai salvar as mesas-redondas e os debates de rádio do marasmo eterno. Tudo isso graças a uma peça fundamental do futebol: o juiz ladrão." - Guia Politicamente Incorreto do Futebol p. 229 e 230
"Mas, como o brasileiro não gosta de futebol, e sim do seu time, o que realmente torna os torcedores apaixonados pelo esporte é o aspecto dramático: a virada aos 45 minutos do segundo tempo, os 3 a 2 cheio de surpresas, a derrota dolorosa, o gol anulado injustamente, a disputa da final nos pênaltis, a vitória longamente esperada." - Guia Politicamente Incorreto do Futebol p. 285
"... uma boa forma de ganhar dinheiro é produzindo algo de que as pessoas precisam, mas não sabem que precisam." - Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo p.124
"É preciso ter cuidado ao chamar as pessoas de fascistas. Enquadrar o adversário numa categoria abjeta é uma tática rasteira para se ganhar uma discussão." - Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo p.160
"...ver o Dalai Lama falando de igualdade e generosidade em palestras sustentáveis deveria soar tão estranho quanto um senhor de escravos brasileiro alcançar fama mundial pela luta contra a escravidão." - Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo p.213
"No processo de fabricação de um espírito nacional, é normal que se inventem tradições, heróis, mitos fundadores e histórias de chorar, que se jogue um brilho a mais em episódios que criam um passado em comum para todos os habitantes e provocam uma sensação de pertencimento. Se este país quer deixar de ser café com leite, um bom jeito de amadurecer é admitir que alguns dos heróis da nação eram picaretas ou pelo menos pessoas do seu tempo. E que a história nem sempre é uma fábula: não tem uma moral edificante no final nem causas, consequências, vilões e vítimas facilmente reconhecíveis." - Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil p. 27
"Se pudéssemos fazer uma terapia de grupo entre países, surgiriam comportamentos reveladores durante sessões. Haveria aquele país que mal notaria a existência dos outros, como a França, talvez os Estados Unidos. A Alemanha se seguraria calada, sofrendo de culpa, desconfortável consigo e com os colegas ao redor. Uma quarentona insone, em crise por não ser tão rica e atraente quanto no passado, representaria muito bem a Argentina. Claro que haveria também países menos problemáticos, como o Chile ou a Suíça, contentes com a sua pouca relevância. Não seria o caso do Brasil, paciente que sofreria de diversos males psicológicos. Bipolar, oscilaria entre considerações muito negativas e muito positivas entre si próprio. Obcecado com a sua identidade, em todas as sessões aborreceria os colegas perguntando "Quem sou eu?", "Que imagem eu devo passar?", "O que me diferencia de vocês?"... a identidade nacional foi sempre um problema psicanalítico no Brasil. Construída sob traumas, a imagem que os brasileiros tem de si próprios oscilou entre extremos." - Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil p. 150 e 151
"Os livros didáticos de história costumam fatiar o passado em governos, revoluções e regimes políticos. Pouco falam dos grandes negócios e das inovações motivadas pelo lucro que, para o bem e para o mal, mudaram o Brasil muito mais que um bocado de presidentes." - Guia Politicamente Incorreto da Economia Brasileira p.28
"Uma simples palavra, um pequeno amontoado de letras pode transformar uma transgressão em um ato de bondade, absolver um acusado ou causar repulsa imediata." - Guia Politicamente Incorreto da Economia Brasileira p. 35
"Uma coisa que os políticos fazem muito bem é culpar os outros por problemas que eles próprios criaram." Guia Politicamente Incorreto da Economia Brasileira p. 109
Entrevista
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