Resumo
A princípio aquilo parecia um paradoxo ou uma brincadeira de mau gosto: durante seu discurso de posse, o senador Belizário Bezerra, o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras, caiu fulminado no salão do Petit Trianon. A morte de outro confrade, em circunstâncias semelhantes - súbita, sem sangue e sem violência aparente - trouxe uma tensão inusitada para a tradicionalmente plácida casa de Machado de Assis; um serial killer literário parecia solto pelo pacato Rio de Janeiro de 1924, e não estava pra brincadeira. Queria ver mortos todos os imortais. Os suspeitos estão em toda parte: políticos, jornalistas, religiosos, nobres falidos, embaixadores, crupiês, poetas maiores e menores, homens de letras, magnatas da imprensa, quase todos com um pendor inescapável para o assanhamento e a malandragem. 'Assassinatos na Academia Brasileira de Letras' combina o sabor da prosa de Jô Soares a uma pesquisa histórica que reconstitui nos mais ricos detalhes um Rio de Janeiro que até agora não estava nos livros.
Ficha Técnica do Livro
Editora: Companhia das Letras
Assunto: Ficção Policial
Altura: 21 cm.
Largura: 14 cm.
Ano de Lançamento: 2005
Número de páginas: 256
Sobre o Autor
José Eugênio Soares, mais conhecido como Jô Soares, nasceu no Rio de Janeiro em 1938. Ele é humorista, apresentador de televisão, escritor, artista plástico, dramaturgo, diretor teatral, músico e ator brasileiro.
Minha Opinião
Apesar do autor não conseguir, com perícia, desenvolver um bom suspense na trama, é um livro razoável. Nota: 6,1
Frases
"... a certos amigos não se pode negar nada." - p.142
"A primeira coisa que qualquer mulher faz ao invadir a intimidade de um homem solteiro é procurar entender o ambiente babélico do seu habitat para, em seguida, dar a esse espaço alguma aparência de harmonia." - p. 203
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